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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50747

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Título: Retração autógena e por secagem em argamassas de alta resistência com escória ativada e microfibras de polipropileno
Autor(es): QUEIROZ, Maria Eduarda Bezerra Leite de
Palavras-chave: Engenharia civil; Argamassa de escória álcali-ativada; Fibra de polipropileno; Retração autógena; Retração por secagem
Data do documento: 17-Mar-2023
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: QUEIROZ, Maria Eduarda Bezerra Leite de. Retração autógena e por secagem em argamassas de alta resistência com escória ativada e microfibras de polipropileno. 2023. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: Os ligantes álcali-ativados vêm sendo cada vez mais estudados por possuírem desempenho mecânico similar e emitirem menos dióxido de carbono em relação ao cimento Portland. No entanto, ainda existem algumas barreiras para viabilizar o uso da escória ativada em larga escala, como sua intensa retração. Nesse contexto, o presente trabalho foi baseado na análise do comportamento mecânico de argamassas de escória ativada por silicato de sódio, utilizando adição de fibra de polipropileno (PP). Foram testados diferentes teores de fibra de polipropileno (0,1%, 0,2% e 0,3%) para cada relação água/ligante (0,40, 0,48 e 0,56). Destaca-se o estudo da retração por secagem e autógena durante 56 dias, essa com pouca exploração na literatura. Além disso, ensaios de resistência à tração na flexão e a compressão foram realizados com 1 dia, 3 dias, 7 dias e 28 dias com corpos de prova em cura submersa. O ensaio de microscopia eletrônica de varredura se deu em amostras ensaiadas aos 28 dias de cura. Os resultados mostraram que a inserção de microfibras de polipropileno causou uma diminuição na retração autógena e por secagem nas argamassas. Também foi observado que quanto maior a relação água/ligante, maior foi a retração autógena e por secagem. Em contrapartida, foram observados resultados conflitantes na resistência à tração na flexão, onde não ficou clara a influência das fibras. Na resistência à compressão, não foi observada uma melhora à medida que o teor de fibras aumentou. A microscopia eletrônica de varredura revelou que as fibras romperam sem ter existido desprendimento da matriz álcali-ativada e que podem ter sido levemente degradadas pela alta alcalinidade da argamassa. Por fim, pôde-se concluir que o uso de microfibras de polipropileno em argamassas com escória ativada levou à uma mitigação da retração autógena e da retração por secagem, com destaque para o teor de 0,3%, nas relações a/l = 0,40 e 0,48, apresentando menor atuação na relação a/l = 0,56. Ainda assim, o uso de microfibras para combater a retração se mostrou um caminho viável para a viabilização de misturas álcali-ativadas para aplicações em larga escala.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50747
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Engenharia Civil

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